PAISAGISMO FAZENDA MOURÕES DA PORTEIRA – FELIXLANDIA – MG

Projeto

Descrição

A fazenda mourões é nosso refúgio. Pertence aos meus pais e foi lá que começamos a dar nossos primeiros passos no Paisagismo. Os jardins foram executados há mais de 15 anos e se mantêm originais até hoje.

Podemos dizer que esses são jardins de memórias afetivas… As espécies que lá estão não foram meras compras. Muitas espécies foram cultivadas lá mesmo pelo meu irmão que é agrônomo e amante das plantas como eu.

Outras espécies foram presentes de amigos que já não estão mais entre nós, mas que se fazem vivos pela presença das plantas nos jardins espalhados pela fazenda. Algumas espécies tínhamos que ter nos nossos jardins pois eram doces lembranças da nossa infância na fazenda dos nossos avós e que queríamos manter vivas. Desse modo nasceu o Paisagismo da Fazenda Mourões onde a execução contou com a participação de toda a família.

Hoje, é o nosso local de descanso e de recarregar as energias. 

FOTO 1canna generalis – cana-da-índia – temos em várias áreas dos jardins da fazenda, são espécies de pleno sol, muito resistentes e rústicas (aqui o clima é muito quente – cerrado brasileiro) e as flores aparecem quase o ano todo.

Tenho um carinho grande por essa espécie e acho que Burle Marx (1909-1994) também, visto que ela aparece em inúmeros jardins projetados por ele, como por exemplo:

Jardins da Usiminas (BH), jardins da Igrejinha da Pampulha (BH), Jardins da Praça dos Cristais, localizada no Setor Militar Urbano (Brasília), Sitio são João da várzea (RJ) entre outros.

FOTO 3canna generalis – cana-da-índia. Da janela do meu quarto na fazenda, tenho uma vista privilegiada desse jardim florido e colorido o ano todo.

FOTO 2– CURIOSIDADE!!!!!!

Foto de uma bela bromélia imperial – Alcantharea imperialis florida.

Após a floração, assim como ocorre com outras bromélias, a planta morre.

Mas geralmente elas deixam brotos de novas bromélias na base. Esta planta espetacular é cada vez mais popular no paisagismo tropical e contemporâneo. Aqui na fazendo temos espalhadas pôr todos os jardins, inclusive em frente a nossa capela, que também foi projetada por nós!

FOTO 6 – Nesta vista, temos um antigo engenho de cana de açúcar, a proposta ai, foi realçar a estrutura de madeira do engenho com um jardim de Aechmea blanchetiana – bromélias porto-seguro que também proporcionaram um colorido laranja que contrasta lindamente com o verde do gramado e das arvores.

FOTO 17 – CURIOSIDADE!!!

Essa planta me remete a infância! Sabe aquela planta da casa de vó? (Era a planta que mais tinha na fazenda dos meus avós). Pois é, não poderia deixar de tê-la nos jardins do nosso refúgio. Catharanthus roseus (Maria-sem-vergonha) é popular em jardins ornamentais devido ao baixo custo, escassas exigências de cuidado e abundância de flores. É cultivada como perene nos trópicos e anualmente em regiões temperadas, entretanto pode passar o período mais frio do ano em jardins de inverno. É valorizada por sua ramagem de arbustos e pelas flores que situam-se acima de sua folhagem verde escura. Mesmo tendo sido podadas as flores velhas, os ramos durarão semanas, até meses, produzindo novas e pequenas flores o tempo todo.

FOTO 5– Ipê amarelo – Handroanthus serratifolius. Esse Ipê maravilhoso fica em frente à casa sede da Fazenda. Seu tronco foi totalmente tomado pelo Philodendron cordathum (Imbê), que é um arbusto trepador e adora clima quente. Para mim, esse Ipê se tornou naturalmente uma obra de arte do paisagismo. Por isso, o matemos assim e apenas fazemos podas periódicas. Sempre nos perguntam se o Philodendron prejudica a árvore. A resposta é não, o Philodendron não é um parasita, por isso não prejudica o crescimento e desenvolvimento da árvore.

FOTOS 9 e 15: Jardins da área de serviço. Como bate muito sol nessa parte da casa, fazer um jardim com arbustos altos, foi a solução encontrada para sombrear e esconder um pouco essa área onde fica a lavanderia.

Foram utilizadas as espécies: Alpinia purpurata (alpinia vermelha), Philodendron bipinnatifidum(banana-de-macaco), canna generalis (cana-da-india) e Dracaena sanderiana (bambu-da-sorte) e Arachis repens (gramaamendoim). Conseguimos um jardim tropical, rustico que não prevê grande manutenção e que floresce praticamente o ano todo!

FOTOS 7 e 14: Tronco de orquídeas e tillandsias: As espécies de Tillandsia são epífitas, ou seja, na natureza crescem sobre outras plantas, sem ser parasitas, geralmente em árvores. Algumas espécies são litófitas, crescem em rochas; outras desenvolvem-se em telhados. Poucas espécies crescem diretamente na terra. O gênero pode ser dividido em variedades “verdes” e variedades “cinzas”:

Ao fundo, quaresmeiras rosas e roxas e palmeiras Livistona chinensis– Palmeira Leque ainda jovens, podem chegar até 15 m de altura, achamos que sua forma característica a torna ideal para paisagismo, em grupos conforme foi executado aqui.

FOTOS 8 12 e 13 e 16: Jardins da fachada da casa sede: Esses jardins foram um dos primeiros feitos por nós há mais de 15 anos e tem muitas memórias afetivas. Utilizamos plantas que já existiam na fazenda, muitas delas como as cicas circinalis foram, cultivadas pelo meu irmão (que é agrônomo) ao longo dos anos. As Alpinias vermelhas, foram mudas presenteadas pela amiga querida Gloria, que era amante das plantas e da arte, as mesmas, estão presentes em várias partes dos jardins da fazenda.

A protagonista desse jardim é a enorme Pata de elefante (beaucarnia recurvata) com várias hastes e mais de 3m de altura. Ela veio para o jardim ainda bebê e foi um presente do Paisagista Pedro Nehring (1955-2023) da época em que trabalhei em seu escritório. Pedro sempre dizia que quanto mais hastes tem a planta, mais exótica e cara se tornaria. Eu digo que tenho uma riqueza no meu jardim, principalmente de memorias.

FOTO 11 – CURIOSIDADE!!!

Caryota mitis – Palmeira-rabo-de-peixe. Também temos nos jardins da fazenda!

A palmeira-rabo-de-peixe é uma espécie ornamental, de estipe solitário ou, mais frequentemente, de múltiplos estipes. Desprovida de palmito, ela atinge cerca de 15 cm de diâmetro e touceiras bem fechadas, de até 10 metros de altura. O que mais caracteriza esse gênero de palmeiras é o formato de seus folíolos, que lembra a cauda dos peixes, o que lhe vale o nome popular.

É uma planta monocárpica, crescendo por cerca de 15 anos ou mais, antes de florescer. Ao final do longo período reprodutivo, que pode durar alguns anos ainda, o caule que frutificou morre. No entanto, como se trata de uma palmeira entouceirada, a planta permanece viva, se renovando a cada nova brotação lateral.

Curiosidades: Nos países de origem, a palmeira-rabo-de-peixe tem muitas utilizações tradicionais. As folhas bem jovens podem ser aproveitados como verdura, de sabor picante, geralmente cozidas e servidas com arroz. Do tronco se extrai um tipo de amido, que pode ser aproveitado como sagu. As sementes são comestíveis, após a remoção completa da polpa venenosa dos frutos, e a seiva colhida das inflorescências é um rico xarope, que pode ser aproveitado para produzir açúcar e bebidas alcoólicas. Da palmeira também se extrai fibras que são aproveitadas na confecção de mobiliário, artesanato, etc.

VAMOS TRABALHAR JUNTOS

Quer realizar um projeto?

Nossa equipe pode te ajudar a transformar seu ambiente! A Angatu une criatividade e
expertise para criar espaços inspiradores e harmoniosos conforme a sua personalidade!

Nossa equipe pode te ajudar a transformar seu ambiente!

A Angatu une criatividade e expertise para criar espaços inspiradores e harmoniosos conforme a sua personalidade!

© 2023 – Angatu | Arquitetura e
Paisagismo – Todos os Direitos Reservados.
CNPJ 27.105.203/0001-07

© 2023 – Angatu | Arquitetura e Paisagismo – Todos os Direitos Reservados. CNPJ 27.105.203/0001-07

É nosso cliente? nos avalie

plugins premium WordPress
Abrir WhatsApp
1
Precisa de ajuda?
Escanear o código
Olá,
podemos ajudar?